(Esquema gerou dano de mais de R$ 56 milhões aos cofres públicos)
Após
audiência de custódia, realizada na última quarta-feira (24), o Plantão
Judiciário Criminal da Comarca da Ilha de São Luís disse que as prisões
preventivas dos investigados são regulares. Além deles, cinco vereadores
que estavam com mandados de prisão em aberto se apresentaram ontem (25) na
Unidade Prisional de Pinheiro (UPPHO) para instalação de tornozeleiras
eletrônicas.
O
grupo é investigado juntamente com 20 vereadores e um ex-vereador por integrar
um esquema milionário de desvio de recursos públicos. Investigação do
Ministério Público do Maranhão (MPMA) aponta que eles integram uma organização
criminosa responsável por desviar mais de R$ 56 milhões do município, situado
na Baixada Maranhense.
Na
segunda-feira (22), o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações
Criminosas (Gaeco), do MPMA, deflagrou a Operação Tântalo II, com o
cumprimento de 51 mandados de busca e apreensão e 21 mandados de prisão. Em um
único alvo, em São Luís, foram apreendidos quase R$ 2 milhões.
De
acordo com a investigação, durante a gestão de Paulo Curió, a organização
criminosa praticou os crimes de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva,
peculato e lavagem de capitais. O esquema gerou um dano ao erário de mais de R$
56 milhões.
As
investigações envolvem ainda as empresas Posto Turi, SP Freitas Júnior LTDA,
Luminer e Serviços LTDA, MR Costa LTDA, AB Ferreira LTDA, Climatech
Refrigeração e Serviços Ltda, JEC Empreendimentos, Potencial Empreendimentos e
Cia Ltda, WJ Barros Consultoria Contábil e Agromais Pecuária e Piscicultura
LTDA, além de outras pessoas físicas e jurídicas, servidores públicos,
particulares e agentes políticos.
Com
Informações da Agencia Brasil
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