(Em âmbito regional, o Norte e o Nordeste brasileiros contam com os maiores índices de perdas na distribuição, com taxas de 49,78% e 46,25%, respectivamente)
O volume total de água não faturada em 2023,
aproximadamente 5,8 bilhões de m³, equivale ao desperdício diário de 6.346
piscinas olímpicas de água tratada. É o que revela novo levantamento divulgado
nesta segunda-feira (24), pelo Instituto Trata Brasil.
O estudo mostra que essa mesma proporção
corresponde ao conteúdo de 21.153.224 caixas d’água domésticas, cada uma
capaz de atender uma família de 5 pessoas durante um dia. Levando-se em conta
apenas perdas com vazamentos, o volume perdido de mais de 3 bilhões de m³
abasteceriam cerca de 50 milhões de brasileiros no período de um ano.
Em âmbito regional, o Norte e o Nordeste
brasileiros contam com os maiores índices de perdas na distribuição, com taxas
de 49,78% e 46,25%, respectivamente. A classificação total por região fica da
seguinte forma:
·
Norte (49,78%)
·
Nordeste (46,25%)
·
Sudeste (38,56)
·
Sul (36,49)
·
Centro-Oeste (34,12)
A média brasileira chega a 40,31%. A Portaria
490/2021 prevê uma redução desse nível para 25%, o que promoveria uma economia
de 1,9 bilhão de m³ de água, o equivalente ao consumo médio de mais de 30
milhões de brasileiros em um ano.
Em relação aos estados, Alagoas lidera entre
os que mais perdem água na distribuição, com uma taxa de 69,86%.
Na sequência aparece Roraima, com 62,51% e Acre, com 62,25%. Confira a lista
completa por unidade da federação:
·
Goiás (GO) – 25,68%
·
Tocantins (TO) – 30,96%
·
Distrito Federal (DF) – 31,46%
·
São Paulo (SP) – 32,60%
·
Paraná (PR) – 33,11%
·
Santa Catarina (SC) – 35,31%
·
Minas Gerais (MG) – 36,22%
·
Rondônia (RO) – 37,03%
·
Paraíba (PB) – 37,09%
·
Mato Grosso do Sul (MS) – 38,58%
·
Espírito Santo (ES) – 38,70%
·
Rio Grande do Sul (RS) – 40,14%
·
Brasil – 40,31%
·
Piauí (PI) – 40,57%
·
Amazonas (AM) – 40,68%
·
Pernambuco (PE) – 41,79%
·
Bahia (BA) – 42,08%
·
Ceará (CE) – 42,60%
·
Mato Grosso (MT) – 44,19%
·
Sergipe (SE) – 45,74%
·
Rio Grande do Norte (RN) – 47,19%
·
Rio de Janeiro (RJ) – 52,23%
·
Amapá (AP) – 53,71%
·
Maranhão (MA) – 55,95%
·
Pará (PA) – 58,71%
·
Acre (AC) – 62,25%
·
Roraima (RR) – 62,51%
·
Alagoas (AL) – 69,68%
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