Durante
o curto período em que se instalou um garimpo ilegal no município de Aripuanã,
norte de Mato Grosso, que ficou conhecido como a nova “Serra Pelada”, as vendas
nos comércios locais tiveram um aumento de cerca de 20%, segundo
o prefeito, Jonas Canarinho. De acordo com ele, as áreas que mais ganharam
com a chegada de garimpeiros foram as de agropecuária, materiais de construção
e os mercados. Segundo o chefe do Executivo Municipal, os
Garimperiros fizeram com que as vendas
nos mercados, casas de agropecuária, setor de materiais de construção aumentassem em 20 por cento em apenas 15 dias.
Aripuanã
possui pouco mais de 20 mil habitantes, segundo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). O fluxo de pessoas vinda de outros estados e
até de outros países como Peru e Suriname.
Segundo
a Polícia Militar, uma equipe da Força Tática foi enviada ao município para
auxiliar na segurança local. O prefeito Canarinho disse que se preocupa com a
saúde, tanto que solicita ao Estado o auxílio de médicos, pois o município
localizado dentro da Amazônia, possui clima tropical, o que é tendenciosos a doenças.
O
local onde os garimpeiros estão fica localizado na Fazenda Dardanellos a 11 kms
do município, às margens da MT-208.
A
empresa Nexa é detentora da concessão de exploração do subsolo, possui inclusive
um projeto polimetálico de extração e beneficiamento de zinco, chumbo e cobre, na
Serra do Expedito, a 25 km da cidade. A Estimativa de vida útil mínima de 15
anos, e capacidade de 1,8 milhão de toneladas de minério ano. O investimento
previsto de R$ 675 milhões será o maior projeto de mineração do estado.
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