O
ex-prefeito de Marabá, João Salame Neto, continua preso na Papuda, em Brasília.
Em menos de 25 dias preso ele levou três “nãos” da Justiça na tentativa de
liberdade.
Depois
que foi preso no dia 18 de outubro deste ano, Salame ingressou, por meio de seu
advogado, Inocêncio Mártires, com um pedido de prisão domiciliar junto ao juízo
de primeiro grau, justificando seu problema de saúde. Mas não foi aceito.
Na
última semana, foi a vez do desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional
Federal, com sede em Brasília, virar as costas para o pedido de liminar ao
ingressar com um habeas corpus. Mas o ex-prefeito teve, mais uma vez, seu
pedido negado veementemente, e terá de esperar o julgamento do HC pelo mesmo
desembargador.
Nesta
sexta-feira, 9 de novembro, o “não” veio do ministro Reynaldo Soares da
Fonseca, da Quinta Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Ele indeferiu,
liminarmente, o habeas corpus impetrado pelo advogado Inocêncio Mártires. A
previsão agora tentar o recurso junto ao STF (Supremo Tribunal de Justiça).
A
situação continua a mesma para outros presos na operação Partialis, junto com o
ex-prefeito João Salame. Washington Rodrigues da Costa está no CTM (Centro de
Triagem Masculino), numa sala pequena, junto com outros presos. Josimar Eneas
da Costa, o Eletro, que também estava no CTM, foi transferido para o presídio
contíguo à Seccional de Polícia Civil, na Folha 30, Nova Marabá. E José do
Espírito Santo continua no presídio Anastácio das Neves, na Região
Metropolitana de Belém.
Boa
parte dos 24 presos na ‘Operação Migrador’, deflagrada pela Polícia Federal na
última quarta-feira, 6, com o objetivo de desarticular grupo criminoso
responsável pela extração clandestina de manganês no sudeste do Pará, ficaram
presos em uma sala de aula do CTM, no
chamado complexo do CRAMA (Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes).
Zé Dudu
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