Quase
duas mil e oitocentas mulheres foram assassinadas no ano passado por razões de
gênero em 23 países da América Latina e do Caribe. E o país que registrou o
maior número de feminicídios, em termos absolutos, foi o Brasil, com 1.133
vítimas. Os dados foram divulgados pela CEPAL - Comissão Econômica para a
região. De acordo com a Comissão, um dos principais desafios para resolver o
problema é compreender que todas as formas de violência contra as mulheres estão
determinadas, não apenas pela condição sexual e de gênero, mas também por
diferenças econômicas, raciais, culturais, de religião, de idade e outros
tipos. De acordo com a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe,
diante da gravidade do problema 18 países latino-americanos começaram, desde
2007, a modificar leis para tipificar o crime como feminicídio ou homicídio
agravado por razões de gênero. Entre as nações que já tipificaram esse delito
estão: Costa Rica, Chile, El Salvador, Argentina, México, Bolívia, Honduras,
Peru, Equador, Venezuela, Brasil, Colômbia, Paraguai e Uruguai.
EBC
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