Foto: Valéria
Nascimento
Vestidos
sobretudo de branco, munidos de faixas e cartazes e ao som de músicas
religiosas e do cancioneiro brasileiro que apelam pela paz social, homens e
mulheres, em sua maioria adultos, participaram na manhã deste sábado (17), da
6ª Caminhada pela Paz.
O
movimento saiu da Praça Brasil e percorreu ruas dos bairros do Umarizal e do
Telégrafo, num percurso longo até a benção final do pároco da Igreja de São
Raimundo, o religioso Ivo Sousa, que também caminhou a pé com os grupos
católicos. O evento já é uma tradição e desta vez se uniu ao manifesto contra a
violência urbana, para chamar a atenção de quem passava pela travessa D. Pedro
I e ruas como a Curuçá, Djalma Dutra, entre outras.
No
trajeto, gente como a diarista Maria Auxiliadora Rodrigues Santos, moradora do
Telégrafo, que exibia, orgulhosa e comovida, um cartaz com a frase:
"Marielle e seu motorista, a sua luta não será em vão. Nós estamos aqui
para continuar a luta pelos direitos humanos e um mundo sem violência'', em
referência ao assassinato da vereadora carioca que chocou o Brasil.
"Ela
estava fazendo um bem para a humanidade, perder uma pessoa dessa é difícil. Ela
valorizava a pessoa humana e mexia com a inteligência da mulher. Eu trabalho
até no sábado, mas hoje não fui não porque achei importante estar aqui. Sou mãe
solteira, mas o Papa Francisco diz que não existe mãe solteira e sim mãe'',
garantiu dona Auxiliadora.
ORM

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