(Além da quantia convencional transferida a cada decêndio, as prefeituras também vão contar com 7,6 bilhões de valor extra)
Mais de R$ 6,3 bilhões serão repassados aos
municípios brasileiros nesta quarta-feira (10). O valor, transferido pela
União, corresponde à primeira parcela de dezembro do Fundo de Participação dos
Municípios (FPM).
O montante é cerca de 9% maior do que o transferido no mesmo período do ano passado, quando a quantia repassada foi de R$ 5,8 bilhões. Além disso, neste decêndio, as prefeituras vão contar com um repasse extra no valor de R$ 7,6 bilhões.
Na avaliação do especialista em orçamento
público, Cesar Lima, o resultado mantém a tendência de alta registrada ao longo
do ano, mesmo que determinadas reduções notadas em alguns decêndios.
“Consolida um ano de bons números para o FPM.
É um bom resultado, apesar de algumas sazonalidades durante esse período,
quase 10% a mais para o ano de 2025 em relação ao ano de 2024”, destaca.
São Paulo é o estado que recebe o maior valor
a ser distribuído entre as cidades da unidade da federação, sem contar o valor
extra: R$ 782 milhões. O destaque é para municípios como Taubaté, Sumaré e São
Vicente. Cada um recebe cerca de R$ 3,4 milhões.
Roraima, por outro lado, dispõe do menor
valor por estado. Neste decêndio, a quantia chega a R$ 4,6 milhões. Os
municípios roraimenses que recebem o maior valor são Rorainópolis, Caracaraí e
Alto Alegre.
Municípios bloqueados
Até o último dia 8 de dezembro, 7 municípios
estavam impedidos de receber os valores do FPM. De acordo com dados do Sistema
integrado de Administração Financeira do governo Federal (SIAFI), a lista é
composta pelos seguintes entes:
1. GONÇALVES
DIAS (MA)
2. ARMAÇÃO
DOS BÚZIOS (RJ) -
3. BOM
JESUS DO ITABAPOANA (RJ)
4. PETRÓPOLIS
(RJ)
5. PORTO
XAVIER (RS)
6. SANTO
AMARO DA IMPERATRIZ (SC)
7. TROMBUDO
CENTRAL (SC)
FPM: recursos importantes para os municípios
Considerado a principal fonte de receita de
cerca de 80% dos municípios brasileiros, o FPM é um repasse previsto na
Constituição Federal. Os recursos do fundo são formados por 22,5% do que a
União arrecada com Imposto de Renda (IR) e com Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI).
O valor recebido pelos municípios varia de
acordo com o número de habitantes e, a cada ano, passa por uma atualização com
base em dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE).
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