(Foto: Anderson Coelho/AFP)
Secretaria de Estado de Obras Públicas diz
'que as obras da COP30 seguem dentro do cronograma previsto'. Segundo Sindicato
dos Trabalhadores da Construção, paralisação afeta obras do setor hoteleiro, da
Vila COP 30 e do Parque da Cidade.
Trabalhadores da construção civil e do setor
mobiliário de Belém, Ananindeua e Marituba iniciaram uma
greve nesta terça-feira (16) por tempo indeterminado.
Segundo sindicato do setor, a paralisação
afeta obras públicas, incluindo projetos relacionados à COP 30. No entanto, a
Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop) informou "que as obras da
COP30 seguem normalmente, dentro do cronograma previsto".
De acordo com Sindicato dos Trabalhadores nas
Indústrias da Construção e do Mobiliário de Brasília (STICMB), "cerca
de 5 mil operários aderiram à paralisação, que afeta obras do setor
hoteleiro, da Vila COP 30 (onde chefes de estado devem ficar
hospedados) e do Parque da Cidade".
Entre as reivindicações dos trabalhadores
está reajuste salarial maior, melhorias nas condições de trabalho, promoção
para mulheres na área e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) em duas
parcelas de R$ 378.
Em nota, o Sindicato da Indústria da
Construção do Estado do Pará (Sinduscon) confirmou a proposta de reajuste
salarial de 5,5% e disse que o índice é superior à inflação acumulada dos
últimos 12 meses, cujo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) resultou
em 5,13%.
A patronal também confirmou que a proposta
prevê cesta básica no valor de R$ 120, o que representa um aumento de 9% em
relação ao valor atual de R$ 110,00. Segundo o Sinduscon, esses percentuais
demonstram o esforco do setor em assegurar ganhos reais aos trabalhadores
considerando o cenário econômico atual.
"Caso haja paralisação, o Sinduscon-PA
ressalta que recorrerá aos instrumentos previstos em lei para resguardar
legalidade e a regularidade das atividades", finalizou a nota.
G1/PA
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