(Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)
Milhares de indígenas de diferentes etnias
tomaram a área central de Brasília na manhã desta terça-feira (8).
Usando adereços tradicionais, inclusive as
pinturas corporais típicas dos povos indígenas, os participantes da 21ª edição
do Acampamento Terra Livre (ATL) percorreram os cerca de 4 quilômetros que
separam o antigo Complexo Funarte, no Eixo Monumental, entoando cânticos e
palavras de ordem para cobrar das autoridades públicas o cumprimento de seus
direitos.
Netuno Borum, que viajou de São Paulo para a
capital federal com mais 360 indígenas. O grupo foi mobilizado pela Articulação
dos Povos Indígenas (Apib) para representar a Região Sudeste, de onde muitos
outros indígenas vieram espontaneamente.
As faixas e cartazes expostos durante a
caminhada sob o sol forte do Planalto Central ilustravam as principais
reivindicações do movimento indígena: Demarcação das Terras Indígenas
Já!; Terras Indígenas Demarcadas é Futuro Garantido; Respeitem
a Constituição Federal; Nosso Futuro Não Está à Venda e Pelo
Fortalecimento da Educação e da Saúde Indígena.
A marcha ganhou nesta terça-feira apoio de organizações sociais, como a seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF), cujos 23 representantes caminharam ao lado dos indígenas.
Dentre eles, a advogada Erica Ferrer, da
Comissão dos Povos Indígenas da OAB-DF.
A Apib, organizadora do Acampamento Terra
Livre, que começou segunda-feira (7), termina na sexta-feira (11), informou que
este é a Maior mobilização indígena do país, deve reunir de 6 mil a 8 mil
indígenas de pelo menos 135 etnias de todo o país, além de apoiadores da causa
e indigenistas.
Alex Rodrigues/Agência Brasil
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