(Diferentes das campanhas anteriores, não haverá prorrogação desta etapa que deve ocorrem de 1º a 30 de abril)
Com um rebanho formado por mais de 26 milhões
de animais, o Pará é o segundo estado com maior rebanho do país, diante desta
realidade, a imunização é para animais bubalinos e bovinos de todos as idades,
e a Agência de Defesa trabalha para atingir 100% de rebanho imunizado. Após o
processo de imunização dos animais, o produtor tem até o dia 15 de maio para
comprovar a vacinação do rebanho, procurando uma unidade da Adepará do seu
município.
·
“Após
inúmeros processos e um trabalho intenso da defesa animal, chegamos a mais uma
etapa para que possamos avançar e alcançar o novo status sanitário de zona
livre da doença sem vacinação. Esta é a última campanha e isso irá reduzir os
custos com a vacinação do produtor rural, e também vai possibilitar a abertura
de novos mercados que são mais exigentes, proporcionando a geração de mais
empregos e de renda para a produção pecuária local”, finalizou o diretor geral
da Adepará, Jamir Macedo.
Uma das estratégias que a Adepará vai adotar
para a última campanha a partir de março, são as orientações que as equipes de
Fiscais Estaduais Agropecuários, Agentes Fiscais e Auxiliares de Campo
realizarão em todo o Estado com os produtores, sindicatos e parceiros para
esclarecer sobre todo o processo de retirada da vacinação. Além de realizar a
mobilização por meio das redes digitais e imprensa local.
Após o dia 30 de abril, fim do prazo para a
vacinação, outras medidas também serão adotadas, como as fiscalizações que serão
intensificadas nas revendas, considerando a proibição da venda de vacinas
contra a doença, e no trânsito agropecuário, onde animais bovinos e bubalinos
vacinados não poderão entrar no Estado.
·
“Essa é a nossa última campanha de
vacinação no Pará, após iremos iniciar outras ações para seguirmos os passos
para a suspensão da vacina, implementando nossas vigilâncias baseadas nos
riscos de uma possível reintrodução da doença, bem como sensibilizarmos
produtores para a responsabilidade compartilhada e fazê-los conhecedores dos
sinais clínicos das doenças que causam vesículas, nos notificar o quanto antes
para que possamos investigar, coletar material e enviar para diagnóstico. O
produtor agora precisa estar muito mais atento aos seus animais, que é o seu patrimônio”,
ponderou George Santos, gerente do programa estadual de erradicação da febre
aftosa.
PARÁ
LIVRE DA FEBRE AFTOSA
Gerenciado pelo Programa de Estadual de
Erradicação da Febre Aftosa, desde o ano de 2018, o Estado do Pará é
considerado área livre de febre aftosa com vacinação pela Organização Mundial
da Saúde Animal (OMSA), consequência das inúmeras ações realizadas pela Agência
de Defesa, e sempre mantém a cobertura vacinal em acima de 98%.
Nesses casos, considerando a erradicação da
Febre Aftosa, o Pará para obtenção de novo status sanitário de Zona Livre da
doença sem vacinação, precisará seguir algumas recomendações específicas que
são determinadas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Entre elas,
está a antecipação da campanha, pois todo o processo de suspensão da vacina
precisa ser iniciado em maio, visto que o Estado precisa ficar um ano sem
vacinação, e por igual período, sem receber animais vacinados.
A partir de março deste ano, será realizada a
sorologia, um estudo que vai acontecer em algumas propriedades que o Ministério
da Agricultura e Pecuária (MAPA) vai selecionar para testar alguns animais e
constatar a ausência de circulação viral para o processo de validação e alcance
do novo status sanitário de Zona Livre de Aftosa Sem Vacinação do Estado.
Com isso, os trabalhos de defesa sanitária,
que garantem a qualidade do rebanho, serão mantidos e intensificados, sempre
contando com a parceira do produtor rural, que é parte importe no processo da
lida diária com o rebanho em sua propriedade, identificando e notificando
qualquer suspeita de doença ao Serviço Veterinário Estadual.
AÇÕES DE DEFESA ANIMAL
Com a retirada da vacina, algumas ações
especificas de defesa animal serão intensificadas pelo serviço veterinário
oficial, como a vigilância epidemiológica. Para que isso aconteça, será
implantado o programa de Vigilância Baseada em Risco para a Febre Aftosa
(PVBR), o qual consiste em realizar o mapeamento das propriedades com maior
risco de possível reintrodução da doença, visitas periódicas nestas
propriedades, além das orientações aos produtores para que fiquem atentos ao
seu rebanho, e notifiquem a Adepará em caso de qualquer suspeita.
Só no ano passado, a Adepará realizou mais de
14 mil vigilâncias em propriedades, executados em todo o território paraense.
As ações previstas no plano estadual de retirada da vacina também incluem a
vacinação fiscalizada, que ocorre quando o Serviço Veterinário Oficial
acompanha a vacinação dos animais nas propriedades. Durante este trabalho, os
fiscais estaduais realizam ainda inspeções de patas e bocas em animais
susceptíveis à febre aftosa.
Todo o trabalho que vem sendo desenvolvido
pela Adepará e os avanços alcançados, comprovam que a Agência possui
profissionais qualificados para realizar o Serviço Veterinário Oficial, que vem
se aperfeiçoando cada vez mais para oferecer um trabalho de qualidade, e assim
garantir o avanço e manter o novo status sanitário.
(Agência
Pará)
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