quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

DOIS SUSPEITOS DE PARTICIPAR DO SEQUESTRO DE UMA FAMÍLIA, NA ZONA RURAL DE SÃO FÉLIX DO XINGU, SÃO PRESOS EM REDENÇÃO

 

(Foto: 2º Cime)

Maxuel Silva, conhecido como 'Metralha', é investigado por supostamente fazer parte da facção Comando Vermelho na região sul do Pará e atuar no tráfico de drogas e roubos de veículos. Segundo as polícias Civil e Militar, ele é um dos principais envolvidos no roubo de uma caminhonete e sequestro de uma família no distrito Sudoeste, em São Félix do Xingu, na semana passada. É a segunda prisão dele em menos de 15 dias. Eduardo Maranhão Reis foi outro suspeito preso. A dona da casa onde eles estavam, em Redenção, foi apresentada à Polícia Civil.

Maxuel Silva (conhecido como “Metralha”) e Eduardo Maranhão Reis, ambos suspeitos de terem participado do roubo de um veículo e sequestro de uma família na zona rural de São Félix do Xingu, no sul do Pará, foram presos nesta terça-feira (27). Eles foram capturados junto a uma terceira pessoa em Redenção, durante a operação “Contraturno”, da 2ª Companhia Independente de Missões Especiais (Cime) e do 7º Batalhão de Polícia Militar. Os agentes chegaram até eles após denúncias de que estariam em uma casa no setor Ipiranga.

Os dois suspeitos estavam na casa de A.C.S.S. Os policiais relatam que tiveram autorização da mulher para entrarem no imóvel e lá encontraram “Metralha” — que já tinha um mandado de prisão preventiva em aberto — e Eduardo. Com o segundo suspeito, foram encontradas porções de crack (4 gramas) e maconha (13 gramas). Uma balança de precisão e celulares também foram apreendidos. Tudo será encaminhado para perícia.

Com a prisão de Eduardo e “Metralha”, após o sequestro em São Félix do Xingu, dois suspeitos foram mortos — Jackson “Patolino” e Wendri Souza — e três pessoas foram presas, contando com Cristiano das Neves de Sousa Lima, conhecido pelo apelido de “Monstro”. Todos, como apontam policiais civis e militares, supostamente são membros do Comando Vermelho no sul do Pará. Cabe aos policiais agora comprovar as suspeitas. Acredita-se que o bando era formado por seis ou sete pessoas. As investigações seguem.

O Fato Regional sempre abre espaço para a defesa dos mencionados em casos policiais — se os advogados ou envolvidos acharem conveniente quaisquer manifestações —, garantindo amplo direito ao contraditório.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)


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