(Foto:
Divulgação)
A
amêndoa de cacau produzida no município de Medicilândia, no
sudoeste do Pará, foi reconhecida entre as melhores do planeta. Durante o
anúncio dos vencedores na cerimônia da premiação Cocoa of Excellence Awards
(Cacau de Excelência), realizado nesta quinta-feira (8), em Amsterdã, na
Holanda, a produtora Míriam Federicci Vieira dividiu o ouro com o representante
de Ilhéus, na Bahia, Luciano Ramos. O Pará também foi agraciado com a medalha
de prata, entregue ao produtor Robson Brogni.
Na
cerimônia desta quinta-feira houve a premiação das amostras selecionadas por
continente, e o Pará acabou reconhecido com ouro e prata entre as amêndoas da
América do Sul. Outros países do continente americano, como a Colômbia, por
exemplo, também receberam medalha de ouro.
Essa
não foi a primeira vez que o cacau paraense ficou entre os melhores do mundo.
Em 2021, o produtor de Novo Repartimento,
município da Região de Integração Lago Tucuruí, no sudeste paraense, João
Evangelista, também foi agraciado com a medalha de prata, figurando na lista
das melhores amêndoas de origem do mundo.
Em
2021, a amêndoa de cacau híbrida produzida no sítio JE do produtor João
Evangelista, do assentamento Tuerê, localizado no município de Novo
Repartimento, também foi classificada entre as 50 melhores do planeta.
“Saímos
vitoriosos. Dois ouros e uma prata para o Brasil, sendo um ouro e uma prata ao
Pará, para os nossos produtores da região de Medicilândia. O Governo do Pará
participou e estimulou isso, viabilizando a vinda desses agricultores para
receber essa premiação extraordinária. Serve como motivação para tantos outros,
para termos grande produtividade e grande qualidade na amêndoa para melhor
comercializar o nosso produto”, ressaltou o secretário de Estado de
Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca, Giovanni Queiroz.
A
produtora Míriam Federicci, que ao lado do marido Leomar Vieira produz cacau no
Sítio Bela Vista, disse estar satisfeita com o reconhecimento, pois mostra o
resultado do trabalho que vem sendo realizado. “Mostra que estamos produzindo
uma amêndoa de qualidade, e que estamos no caminho certo, criando um produto
que vem sendo premiado”, destacou.
O
casal de cacauicultores, ao longo dos últimos anos, vem acumulando conquistas
importantes no segmento do cacau. Em 2022 e no ano passado, o Sítio Bela Vista
ficou com o segundo lugar no Concurso Especial de Cacau do Brasil-
Sustentabilidade e Qualidade, realizado respectivamente em Belém e Ilhéus, na
Bahia.
Para
o produtor Robson Brogni, acompanhado da esposa Sarah Brogni, que também produz
cacau no Sítio Ascurra, a premiação representa a coroação de um trabalho que já
vem sendo realizado há anos. “É um trabalho de anos e anos com o cacau fino”,
frisou.
Sarah
Brogni também destacou o apoio que o governo oferece ao produtor de cacau. “Nós
produzimos cacau há muitos anos. Mas transformar esse cacau em amêndoa de
qualidade foi estimulado com os eventos promovidos pelo governo estadual.
Estimulou a gente a produzir essas amêndoas e participar de concursos. Levamos
ao mundo o potencial que o Pará tem, principalmente da Transmazônica (região de
influência da Rodovia BR-230, a Transamazônica, onde fica Mediciândia)”,
afirmou a produtora.
G1/PA
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