Pela primeira vez, o IBGE mapeou todas as
coordenadas geográficas e os tipos de edificações que compõem os 111
milhões de endereços do Brasil cadastrados durante a pesquisa.
O Censo entende como estabelecimento
religioso igrejas, templos, sinagogas e terreiros, por exemplo, de todas as
religiões.
Estabelecimentos religiosos igrejas, templos
e outros): 579,7 mil – 286 para cada 100 mil habitantes
Estabelecimento de ensino (escolas,
creches, universidades):264,4 mil – 130 para cada 100 mil habitantes
·Estabelecimento
de saúde (hospitais, clínicas, pronto socorro): 247,5 mil – 122 para cada
100 mil habitantes
· A Região
Norte é a que concentra a maior relação entre o número de estabelecimentos
religiosos e o total da população. Há 79.650 igrejas nos estados do
Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, o que representa a
média de 459 para cada 100 mil habitantes, quase o dobro do valor do Brasil
como um todo.
· O
Acre lidera a média nacional, com 554 igrejas para cada 100 mil habitantes,
seguido de Roraima e Amazonas, ambos com 485 para cada 100 mil.
· Do
lado oposto, a região Sul (Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina) é a que
tem a menor relação entre o número de igrejas e a população, com 226 para cada
100 mil.
Demais
tipos de endereço
A grande maioria dos endereços do Brasil é
formada por domicílios particulares, ou seja, casas e apartamentos. Em segundo
lugar, estão os estabelecimentos comerciais com “outras finalidades”, como
comércio, prédios culturais ou públicos.
·Domicílios
particulares (casas, apartamentos): 90,6 milhões
·Estabelecimentos
de outras finalidades (lojas, prédios públicos e culturais): 11,7 milhões
· Estabelecimentos
agropecuários: 4 milhões
· Edificações
em construção: 3,5 milhões
·Domicílios
coletivos (hotéis, presídios, pensões, asilos): 104,5 mil
Segundo o IBGE, a maior precisão do
levantamento pode ser uma ferramenta importante para o planejamento urbano
e para a criação de políticas públicas específicas.
É possível, por exemplo, mapear domicílios
impactados for fenômenos ambientais como enchentes, deslizamentos, queimadas e
secas. Ou fazer a contabilização de serviços oferecidos à população de acordo
com a densidade demográfica.
Após 50 anos, IBGE volta a usar o termo
favela no Censo
Divulgações
anteriores
As informações do Censo 2022 começaram a ser
divulgadas em junho de 2023. Desde então, foi possível saber que:
O Brasil tem 203 milhões de habitantes, número menor do que
era estimado pelas projeções iniciais;
O país segue se tornando cada vez mais feminino e mais velho. A idade mediana do
brasileiro passou de 29 anos (em 2010) para 35 anos (em 2022). Isso significa
que metade da população tem até 35 anos, e a outra metade é mais velha que
isso. Há cerca de 104,5 milhões de mulheres, 51,5% do total de brasileiros;
1,3 milhão de pessoas que se identificam como quilombolas(0,65%
do total) – foi a primeira vez na História em que o Censo incluiu em seus
questionários perguntas para identificar esse grupo;
O número de indígenas cresceu 89%, para 1,7 milhão, em
relação ao Censo de 2010. Isso pode ser explicado pela mudança no mapeamento e
na metodologia da pesquisa para os povos indígenas, que permitiu identificar
mais pessoas;
Pela primeira vez, os brasileiros se
declararam mais pardos que brancos, e a população preta cresceu.
(Portal
Debate, com g1 Pará)
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