(Foto:
Divulgação)
Moradores
do Assento Palmares II, zona rural de Parauapebas, foram surpreendidos por um
incêndio que teve início na madrugada de terça-feira (31) na sede da
Cooperativa de Agricultores Familiares da Região de Carajás (COOPERASUL). O
fogo teria sido causado por criminosos, que arrombaram o local e usaram
combustível para espalhar as chamas.
A
reportagem do Correio de Carajás entrou em contato com um dos trabalhadores da
Cooperativa, Warllison dos Santos Nery. Ele explicou que a agroindústria atende
às famílias do assentamento e, também, de regiões próximas.
“Ela
beneficia a produção e o escoamento de produção nessa relação de horticultura,
hortifrúti, que é o que a gente faz aqui nesse processo de processamento de
coco de fruta”,
explicou.
Warllison
afirmou que o incêndio teve início durante a madrugada, mas moradores da
vizinhança só perceberam pela manhã e acionaram a presidenta da COOPERASUL, que
se dirigiu ao local. De imediato, vizinhos de juntaram aos trabalhadores da
cooperativa para impedir o fogo de se espalhar.
“O
pessoal logo se mobilizou – incluindo os moradores – nessa solidariedade. O
assentamento de Palmares é um lugar muito solidário. Então o pessoal se uniu e
conseguiu arrumar água pra poder jogar, porque poderia ter sido um dano maior,
que não poderia ter sido revertido”, destacou o trabalhador.
Quanto
aos danos, Warllison afirmou que foram queimados documentos com informações
sobre produtores ligados à cooperativa e, ainda, a folha de pagamentos dos
trabalhadores, mas felizmente apenas uma das salas – onde ficavam caixas com
polpas de fruta – foi atingida pelas chamas.
Somado
a isso, cinco galões de combustível foram encontrados no local – com dois deles
ainda cheios – reforçam a tese de um incêndio criminoso.
“A
gente acredita que os criminosos usaram isso e quando viram fogo se espalhando
acharam que conseguiram colocar fogo em tudo, mas a intenção deles a gente não
conhece. Temos advogados nessa missão pra poder fazer valer a lei”, declarou.
O
caso segue sobre investigação da Polícia Civil de Parauapebas.
(Clein Ferreira – com informações de Ronaldo Modesto)
Correio
de Carajás/Berokanfm
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