quinta-feira, 2 de novembro de 2023

SEDE DE COOPERATIVA É ALVO DE INCÊNDIO NA PALMARES II

 

(Foto: Divulgação)

Moradores do Assento Palmares II, zona rural de Parauapebas, foram surpreendidos por um incêndio que teve início na madrugada de terça-feira (31) na sede da Cooperativa de Agricultores Familiares da Região de Carajás (COOPERASUL). O fogo teria sido causado por criminosos, que arrombaram o local e usaram combustível para espalhar as chamas.

A reportagem do Correio de Carajás entrou em contato com um dos trabalhadores da Cooperativa, Warllison dos Santos Nery. Ele explicou que a agroindústria atende às famílias do assentamento e, também, de regiões próximas.

“Ela beneficia a produção e o escoamento de produção nessa relação de horticultura, hortifrúti, que é o que a gente faz aqui nesse processo de processamento de coco de fruta”, explicou.

Warllison afirmou que o incêndio teve início durante a madrugada, mas moradores da vizinhança só perceberam pela manhã e acionaram a presidenta da COOPERASUL, que se dirigiu ao local. De imediato, vizinhos de juntaram aos trabalhadores da cooperativa para impedir o fogo de se espalhar.

“O pessoal logo se mobilizou – incluindo os moradores – nessa solidariedade. O assentamento de Palmares é um lugar muito solidário. Então o pessoal se uniu e conseguiu arrumar água pra poder jogar, porque poderia ter sido um dano maior, que não poderia ter sido revertido”, destacou o trabalhador.

Quanto aos danos, Warllison afirmou que foram queimados documentos com informações sobre produtores ligados à cooperativa e, ainda, a folha de pagamentos dos trabalhadores, mas felizmente apenas uma das salas – onde ficavam caixas com polpas de fruta – foi atingida pelas chamas.

Somado a isso, cinco galões de combustível foram encontrados no local – com dois deles ainda cheios – reforçam a tese de um incêndio criminoso.

“A gente acredita que os criminosos usaram isso e quando viram fogo se espalhando acharam que conseguiram colocar fogo em tudo, mas a intenção deles a gente não conhece. Temos advogados nessa missão pra poder fazer valer a lei”, declarou.

O caso segue sobre investigação da Polícia Civil de Parauapebas. 

(Clein Ferreira – com informações de Ronaldo Modesto)

Correio de Carajás/Berokanfm

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