(Foto: DCIM101MEDIADJI_0092.JPG)
De
acordo com o recente levantamento do Painel de Consultas do SISRGP (Registro
Geral da Atividade Pesqueira), o Brasil conta neste momento com 1.035.478
pescadores profissionais ativos, todos devidamente licenciados. Desse total,
507.896 são mulheres – o que representa 49% de participação feminina no ofício.
Estes
dados foram gerados após a conclusão
dos trabalhos da força-tarefa que envolveu 80 servidores dos
ministérios da Pesca e Aquicultura, Trabalho e Emprego, e Previdência
Social. Esse grupo ficou reunido por 56 dias, entre 15 de
setembro e 10 de novembro, num centro de processamento de dados montado no
hotel do SESC, em Sirinhaém, litoral sul de Pernambuco. E lá fez o
processamento de 180.638 pedidos de RGP acumulados nos últimos anos.
O
estado do Maranhão se destaca como líder em números de pescadores, contando com
uma comunidade de 150.691 mulheres e 116.935 homens dedicados à pesca (267.626
ao todo). Ele não só é o maior, como é um dos cinco em que há mais mulheres do
que homens exercendo o ofício da pesca. Os outros são Pernambuco (55% de
mulheres), Sergipe (62%), Bahia (58%) e Alagoas (58%).
Em
relação ao total da comunidade pesqueira, o segundo colocado geral é o
Pará, com 100.705 mulheres e 107.706 homens (208.411) envolvidos
nessa atividade.
Supreendentemente,
o terceiro estado mais “pesqueiro” do Brasil é a Bahia,
com 116.989 pescadores e pescadoras, que fica bem à frente dos 79.961
do Amazonas, quarto colocado, que é cortado de lado a lado
pelo rio com maior volume d´água do planeta.
A
unidade federativa com menor número de pescadores é o Distrito Federal, com
somente 323. Goiás (2.166) e Mato Grosso do Sul (5.360) completam a lista
dos três menores.
“Ter
informações para traçar o perfil mais exato possível dos pescadores é uma das
nossas prioridades”, diz o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula.
“Desde o grupo de trabalho na transição de governo ficou claro que o acúmulo de
pedidos de registro profissional pelos pescadores nos últimos anos deixou a
estatística pesqueira ainda mais defasada. Isso é o básico para formulação da
política pública”, completa.
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Debate/Berokanfm
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