(Foto: Reprodução Setur Pará)
Pelo
menos 110 empreendimentos — entre obras novas e outras que estavam paradas —
devem começar nos próximos meses no Pará e nas regiões próximas ao estado.
Todas fazem parte do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e preveem
investimento de R$ 38,7 bilhões.
Entre
as obras previstas estão adequações de rodovias nacionais, construção de
pontes, ampliação de hospitais, além de moradia, energia elétrica e internet
para a população mais carente. O estado corre contra o tempo para que as obras
e melhorias fiquem prontas antes da COP30 — a Conferência das Nações
Unidas sobre Mudanças Climáticas — que está prevista para novembro de 2025, em
Belém.
Infraestrutura
Serão
18 projetos voltados para transportes previstos pelo Novo PAC. Investimentos em
ferrovias também serão feitos, como na Estrada de Ferro Carajás e estudos
para a concessão da EF-170, a Ferrogrão. Um investimento de R$ 8 bilhões até
2026.
Os
aeroportos de Belém, Altamira, Parauapebas, Marabá e Santarém do Pará também
vão receber melhorias, que serão feitas via empresas concessionárias, de acordo
com os projetos aprovados na Agência Nacional de Aviação Civil
(Anac). Obras nos portos de Barcarena, Belém, Santarém e Vila do Conde já
estão sendo executadas ou estão próximas de começar.
O
membro da Organização da Nações Unidas (ONU) e presidente da ISWA
(International Solid Waste Association), Carlos Silva Filho, valoriza as
iniciativas do PAC. “O Programa de Aceleração do Crescimento é fundamental
para ampliar e melhorar a infraestrutura urbana das nossas cidades e realmente
é muito necessário para estruturar a cidade de Belém para receber a COP30 — que
é uma honra para o país poder ser a sede desse grande evento mundial.”
Obras
do Patrimônio Histórico como a restauração da Capela Pombo e a revitalização da
Feira Ver-o-Peso também estão previstas pelo Novo PAC. Mas Carlos Silva Filho
faz uma observação: entre as iniciativas anunciadas, não há nenhuma relacionada
ao aprimoramento da gestão de resíduos.
“Esse
é um tema do qual a região Norte é bastante carente, o estado do Pará e a
região metropolitana de Belém são bastante carentes, é um tema que traz um
impacto ambiental considerável, que causa emissões diretas de gases de efeito
estufa e que demanda uma série de medidas indispensáveis para que a gente possa
realmente, ter a visitação, sediar as discussões e demonstrar que o
Brasil, o estado e cidade estão comprometidos com esse tema não apenas no
discurso, mas também na prática”.
São
esperadas 55 mil pessoas do mundo todo para a conferência climática da
ONU.
Fonte:
Brasil 61/Berokanfm
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