Os
funcionários da Dínamo Engenharia, empresa prestadora de serviços da
Equatorial, entraram em greve no sul do Pará. O movimento foi deflagrado nesta
segunda-feira (6), com mobilização nas sedes de Redenção e Marabá. Cerca de 200
trabalhadores aderiram à greve e vários serviços foram paralisados. A greve
ocorre em menos de três
meses após um reajuste ser aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel) e aplicado pela distribuidora no estado.
Os
trabalhadores buscam o pagamento de férias atrasadas e regularização das férias
— há funcionários com até quatro férias vencidas, como aponta o comando de
greve —, pagamento de FGTS, pagamento de horas extras e pagamento de adicionais
por sobreaviso. Há outras questões que envolvem condições de trabalho. Por
nota, a Equatorial Pará informou que
“…tomou conhecimento
da paralisação dos colaboradores da prestadora de serviços, Dínamo Engenharia,
na manhã desta segunda-feira, 6. A Distribuidora reforça que a empresa
parceira está buscando dialogar com a liderança da manifestação para analisar a
pauta de reivindicação e acrescenta que seu plano de trabalho será contínuo
para que não haja qualquer prejuízo na prestação de serviços aos clientes”.
No
dia 15 de agosto, a Aneel aprovou e autorizou um reajuste de tarifa de energia
elétrica do Pará: em média, 11,07%. A média é extraída do aumento de 9,89% para
consumidores de baixa tensão e 15,79% para alta tensão. O Pará paga,
atualmente, a energia elétrica mais cara do Brasil, como aponta o Governo do
Estado. O reajuste médio seria de 16%, mas após intervenção do governo Helder
Barbalho (MDB), o aumento foi menor.
(Victor
Furtado, da Redação do Fato Regional/Berokanfm)
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