A
Polícia Federal cumpriu, nesta sexta-feira (02), um mandado de busca e
apreensão no município de Marabá, sudeste paraense, durante a Operação
Oroborus, que visa combater o crime ambiental de tráfico de madeiras extraídas
de florestas pertencentes a unidades de conservação federal e terras indígenas
da região norte do Brasil. Além do Pará, outros 12 mandados estão sendo cumpridos
no Estado de Goiás, sendo 11 em Anápolis e uma na capital, Goiânia.
Segundo
a PF, a investigação identificou um grupo criminoso que promove o transporte e
comercialização de madeira de origem clandestina do norte para outras regiões
do país, utilizando integrantes que serviam-se de olheiros e batedores, a fim
de obter informações de policiamento nas estradas, para desviar percursos e
evitar fiscalizações.
Em
caso de abordagens fiscalizatórias, os integrantes do grupo apresentavam
Documentos de Origem Florestal (DOFs) e Guias de Transporte Florestal (GTFs)
falsificados, no afã de dar aparência de legalidade à madeira extraída
(angelim-vermelho, angelim-pedra, angico, ipê entre outras espécies).
Ex-Superintendente
do Ibama está entre os investigados
Os
investigados, dentre eles um ex-Superintendente do Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Goiás, poderão
responder pelos crimes de associação criminosa e tráfico de madeira, com penas
que, somadas, alcançam mais de 12 anos de prisão. No total, cerca de 60
policiais federais participaram da primeira fase da operação.
Informações da Polícia Federal/ORM
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