(Foto: Cristina
Boeckel / G1 Rio)
A
Comissão Interamericana de Direitos Humanos divulgou, na manhã desta
segunda-feira (12), um relatório preliminar sobre a violência no Brasil,
durante um encontro em Copacabana, na Zona Sul do Rio.
O
relatório destaca preocupação com a situação dos direitos humanos no Brasil e
não conseguiu saldar "dívidas históricas" com populações
discriminadas. O grupo afirmou preocupação que medidas de austeridade fiscal do
governo cause a exclusão de políticas sociais que atendem a populações mais
pobres.
O
documento desaca que a discriminação histórica e a concentração da riqueza
resultaram na exclusão histórica de certos grupos da população como pessoas de
afrodescendentes, povos indígenas e trabalhadores rurais, que permanecem em
situação de extra vulnerabilidade ao longo dos anos. Destaca ainda que essa
situação de vulnerabilidade é baseada na origem étnico-racial desses grupos, e
se agrava quando coincide com a situação de pobreza e de rua.
Os
analistas que estão no Brasil desde o dia 5 deste mês, estiveram na Bahia,
Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Roraima, São Paulo e Rio de
Janeiro.
Os
representantes da comissão alertaram para o risco de que o país volte para o
mapa da ONU. O relatório preliminar destaca também a redução dos processos de
consultas públicas e destacou que a participação da sociedade no governo é
essencial para a participação dos cidadãos nas decisões que os influencia.
A
comissão destacou a urgência de uma intervenção do governo em episódios de
violação dos direitos indígenas e denunciou especialmente a comunidade
Guarani-kaiowa. A comunidade de aldeia de açaizal, no Pará, que sofre coações.
Eles destacaram também indígenas que vivem em situação de rua m Roraima.
Os
quilombos também receberam atenção dos pesquisadores. O quilombo rio dos
Macacos, na Bahia, sofre com dificuldades no acesso à água e violência.
G1/RIO
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