Foto: Divulgação/MST
Cerca
de mil manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e
outra organizações do campo ocupam a prefeitura de Parauapebas desde as 11h
desta quinta-feira (22). De acordo com os participantes, a manifestação é uma
resposta a falta de ação da prefeitura diante da necessidade de políticas
assistenciais aos trabalhadores rurais. Uma nova reunião está marcada, mas não
há previsão para a desocupação do prédio.
A
ação pede a saída do Secretário de Produção Rural do Município. Segundo a
organização do movimento, o órgão paralisou as ações da prefeitura voltadas
para reforma agrária da região. O movimento também reclama da falta do
pagamento da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais
(CFEM). Além disso, a ocupação é um protesto contra os vinte anos do
assassinato de Onalício Barros, conhecido como Fusquinha, e Valentim Serra, o
Doutor, militantes do movimento, cujos crimes ainda não foi solucionados.
De
acordo com Jorge Neri, líder do movimento, os debates com o governo já
acontecem a mais de um ano e nada foi feito. A ocupação agora reivindica um
programa de apoio à agricultura com diálogo e participação com os trabalhadores
" Estamos vivendo uma enorme crise no campo. Não temos hospitais, escolas
e a via de acesso à cidade está danificada. Já tentamos dialogar diversas vezes
com a prefeitura mas não chegamos a consenso algum. Queremos desenvolver um
novo projeto sustentável que seja melhor pra todos", afirma.
Ainda
hoje, será realizada uma reunião com os manifestantes para decidir as próximas
ações do movimento. A expectativa é que a manifestação agregue mais
participantes até o fim do final de semana.
ORM

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