(Foto: Reprodução)
Representantes
da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PA) irão visitaram nesta segunda-feira
(19) o acampamento Helenira Resende, no município de Marabá (PA). O
objetivo da visita foi para colher depoimentos dos trabalhadores sem-terra que
foram atacados com pulverização aérea (agrotóxicos sendo jogados a
partir de um avião) no último sábado (17).
Wildianei
Souza Gomes, que vive no acampamento, contou a OAB que pelo menos dez moradores
desenvolveram reação alérgica, com mal-estar, vômito, e dor de cabeça, após
ficarem expostos ao veneno liberado por um avião.
"É
um caso gravíssimo. Inclusive não é a primeira vez que eles fazem isso com a
gente", afirmou à apresentadora Marilu Cabañas, da Rádio Brasil
Atual.
Ela
contou também que médicos da cidade de Eldorado dos Carajás se recusaram a
emitir laudo de intoxicação por envenenamento, e apenas receitaram remédios
comuns para tratar dos sintomas.
A
área ocupada pelos sem terra é contígua à Fazenda Cedro, de propriedade do
Grupo Agro Santa Bárbara, a quem eles atribuem o ataque aéreo. Em 2009, o MST
ocupou toda a área da fazenda, sob a alegação de se tratarem de terras
públicas. No ano passado, o grupo Santa Bárbara conseguiu desocupar o
território, em decisão liminar. Os trabalhadores sem terra voltaram a ocupar
uma pequena região confirmada como pública, onde sofreram o ataque.
(Fonte: Rádio
Brasil Atual)

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