sexta-feira, 23 de março de 2018

APÓS CASSAÇÃO DE GOVERNADOR, POLÍCIA FLAGRA SERVIDORES EMITINDO TÍTULOS DE TERRAS DEPOIS DE EXPEDIENTE


(Foto: Polícia Civil/Divulgação)
Uma denúncia anônima feita na noite desta quinta-feira (22) levou os agentes da Polícia Civil até o Instituto de Terras do Tocantins (Intertins) fora do horário de expediente. No local, os policiais da Delegacia de Repressão a Crimes de Maior Potencial Contra a Administração Pública (Dracma) encontraram diversos servidores trabalhando, inclusive o presidente Júlio Cesar Machado, e supostamente emitindo títulos de terras ilegalmente.
O governo do Tocantins não se posicionou sobre o caso.
A denúncia chegou por volta das 20h e o flagrante foi feito no mesmo dia em que o governador Marcelo Miranda (MDB) foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo a Dracma, a suspeita é de possível fraude processual por meio da confecção de escritura de terras sem o devido processo.
No Instituto foram encontrados diversos processos de regularização fundiária espalhados em mesas, cadeiras, em diversas salas do órgão estadual. Cópias das escrituras recém-confeccionadas e documentos que estavam sendo feitos foram apreendidos pela polícia.
Os agentes também fizeram um levantamento dos processos que ainda seriam analisados. Segundo a polícia, o intuito é verificar possíveis fraudes em relação ao trâmite necessário e se o fluxo processual dos últimos dias foi acima da média.
Ainda segundo a polícia, o presidente do Intertins colaborou com as investigações e se colocou à disposição para quaisquer esclarecimentos.
G1/TO

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