(Foto: Polícia
Civil/Divulgação)
Uma
denúncia anônima feita na noite desta quinta-feira (22) levou os agentes da
Polícia Civil até o Instituto de Terras do Tocantins (Intertins) fora do
horário de expediente. No local, os policiais da Delegacia de Repressão a
Crimes de Maior Potencial Contra a Administração Pública (Dracma) encontraram
diversos servidores trabalhando, inclusive o presidente Júlio Cesar Machado, e
supostamente emitindo títulos de terras ilegalmente.
O
governo do Tocantins não se posicionou sobre o caso.
A
denúncia chegou por volta das 20h e o flagrante foi feito
no mesmo dia em que o governador Marcelo Miranda (MDB) foi cassado pelo
Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo a Dracma, a suspeita é de possível
fraude processual por meio da confecção de escritura de terras sem o devido
processo.
No
Instituto foram encontrados diversos processos de regularização fundiária
espalhados em mesas, cadeiras, em diversas salas do órgão estadual. Cópias das
escrituras recém-confeccionadas e documentos que estavam sendo feitos foram
apreendidos pela polícia.
Os
agentes também fizeram um levantamento dos processos que ainda seriam
analisados. Segundo a polícia, o intuito é verificar possíveis fraudes em
relação ao trâmite necessário e se o fluxo processual dos últimos dias foi
acima da média.
Ainda
segundo a polícia, o presidente do Intertins colaborou com as investigações e
se colocou à disposição para quaisquer esclarecimentos.
G1/TO

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