sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

CONFERÊNCIA DEBATERÁ AUTONOMIA ECONÔMICA DAS MULHERES


A 3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, agendada para a próxima semana, terá como tema central a autonomia econômica e financeira das mulheres.  De acordo com informações da Agência Brasil, a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, defendeu a aprovação do Projeto de Lei 6653, de 2009, que cria mecanismos para garantir a igualdade entre mulheres e homens.  Iriny disse no programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, que a capacitação também representa um aspecto importante uma política nacional de inclusão e de autonomia econômica e financeira das mulheres. Outro tema que será abordado durante a Conferência trata da ampliação dos postos de emprego remunerado. A ministra ressaltou que o número de mulheres no mercado de trabalho brasileiro cresceu, mas um dos problemas é que elas ainda são maioria no campo da informalidade. A regulamentação do trabalho doméstico, de acordo com Iriny, também deve ser discutida durante o encontro. A estimativa da pasta é que cerca de 7,3 milhões de trabalhadoras domésticas atuem no país. A ministra defende que este seja um trabalho com carteira assinada, com direitos trabalhistas reconhecidos e cumpridos. A 3ª Conferência Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres começa na próxima segunda-feira (12), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. O evento vai até o dia 15 e deve reunir cerca de 3 mil participantes de todo o país.
  (pulsar)lc, 09/12/2011


FINANCIAMENTO PRIVADO DE CAMPANHAS ELEITORAIS DEVERIA SER EXTINTO
É o que defende o cientista político Cláudio Gurgel, professor na Universidade Federal Fluminense (UFF). Ele destaca que doações de grandes empresas a campanhas eleitorais provocam conflitos de interesses como os da votação do Código Florestal.  O Senado aprovou nesta semana as mudanças no texto, criticado por abrir brechas para o aumento do desmatamento. Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), divulgados pelo R7, mostram que cerca de 30% do dinheiro das campanhas da bancada ruralista vieram do agronegócio, da pecuária e de empresas de papel e celulose.  Ainda que a ligação não seja automática, Gurgel diz ser comum o fato do parlamentar defender os interesses dos grandes doadores de campanha eleitoral. Dos 18 deputados federais da Comissão Especial do Código Florestal, que analisou o projeto em julho, 13 receberam juntos aproximadamente 6,5 milhões de reais destes setores. O pesquisador da área de Administração Pública analisa que a presença dos grandes investidores privados compromete o sistema político, que acaba beneficiando grupos restritos em prejuízo do todo da população. Gurgel ressalta que esta realidade deixa o “cidadão comum” em desvantagem de “diálogo e pressão” no parlamento. Para o professor, além das decisões políticas ficarem dependentes do fator financeiro, esta realidade cria uma “enorme desigualdade entre os candidatos”. Com isso, aponta que, muitas vezes, as eleições se tornam decisões econômicas: os que têm mais dinheiro têm mais chances de ganhar. Como alternativa, Gurgel defende a contribuição individual nas campanhas eleitorais, o que inibiria a “forte entrada do poder privado no Estado”. Para ele, a ação traria ainda a vantagem de mobilizar internamente os partidos a fim de “democratizar seus financiamentos”.
 (pulsar),Gr, 09/12/2011

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