O
saneamento básico é um desafio para o país, bem como é um direito garantido
pela Constituição Federal. É um conjunto de serviços fundamentais para o
desenvolvimento de uma região e, entre eles, engloba as questões referentes ao
manejo de resíduos sólidos. De acordo com o Atlas
elaborado pela Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de
Resíduos e Efluentes (Abetre) sobre a destinação final do lixo produzido pelas
regiões, No Norte existem 390 lixões, destes, 134 estão localizados no Pará.
Sobre
o assunto, a professora do curso de engenharia ambiental da Universidade do
Estado do Pará e doutora em gestão e saúde ambiental, Andrea Fagundes
Chaves, analisa os dados do Atlas e aborda esses desafios. "O Pará, como
outros estados da região Norte, teve avanços na substituição dos lixões por
Aterros Sanitários, no entanto, ainda estamos muito aquém dos objetivos, que
são eliminar os lixões no país", argumenta Andrea.
Diante
dos desafios impostos pelo marco do saneamento básico, sancionado em julho de
2020, os Estados têm até 2024 para proporem soluções para a destinação dos
resíduos sólidos. A Universidade está desenvolvendo pesquisas em grupos
voltados ao acompanhamento da gestão de resíduos nos campi espalhados pelo Estado",
explica.
O Liberal
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