A RÁDIO

(FOTO DOS INTEGRANTES DA ACCRM)

Ás 14h00min  do dia 30 de abril de 1999, foi levado ao ar o primeiro sinal de rádio FM Comunitária  em Rio Maria, como fase experimental, na frequência 99,7 Mhz com o nome de Berokan FM, nome indígena já definido pela Assembleia de fundação, em homenagem aos índios Carajás que significa “Grande Rio”.

A Emissora permaneceu no ar por 06 anos aguardando deferimento do pedido de Outorga que ora encontrava-se  em tramitação no Ministério das Comunicações em Brasília-DF, passando a funcionar definitivamente a partir do dia 06 de Outubro de 2005 quando a entidade finalmente recebeu a Outorga com a licença para o uso do CANAL 285, com o prefixo ZYL 793, frequência Modulada em 104,9 Mhz,tornando assim, a primeira emissora legalizada a funcionar no Município de Rio Maria.

A Rádio Comunitária Berokan FM,104'9,é uma emissora afiliada a ABRAÇO(Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária) e

 AMARC(Associação Mundial de Rádio Comunitária da América do Sul  e Caribe).

São duas décadas veiculando uma programação diversificada,como:Incentivo a democratização da comunicação social e contribuição para a valorização da cultura,esporte e desenvolvimento socieconômico do Município.

Utilizando equipamentos de ponta, o que permite Atingir Atualmente diretamente uma média de 60% dos lares Rio marienses e em terceiro lugar entre via internet entre as emissoras da região Sul do Pará. 

 

RÁDIO COMPLETA 100 ANOS DA PRIMEIRA TRANSMISSÃO NO BRASIL

O serviço de radiodifusão comunitária foi criado pela Lei 9612, em 1998, regularizando e regulamentando as rádios comunitárias no Brasil.

Mas muito antes da década de 1990, o Brasil já contava com diversas rádios que atuavam como veículo de mobilização e debate, mesmo que na ilegalidade. 

Exemplo é a Rádio Favela, em Belo Horizonte, que surgiu como espaço para divulgar a música e cultura negra, em 1981, e é considerada uma das primeiras rádio comunitárias com estrutura do país.

Nos dias de hoje, com as rádios comunitárias legalizadas e reguladas, essas emissoras já compõem mais de 51% do escopo da radiodifusão sonora brasileira.

A lei que regulamentou as rádios comunitárias foi uma grande conquista para a comunicação brasileira, mas também apresentou alguns novos problemas.

Outros desafios enfrentados pelas rádios comunitárias são as questões relacionadas à liberdade do debate e do discurso democrático em alguns veículos.

No entanto, as rádios comunitárias continuam a preencher um vazio comunicacional no Brasil, persistindo como importantes núcleos de informação, cultura, cidadania e coletividade no país.

Agencia Brasil