sábado, 27 de abril de 2024

PF EXPLODE PONTE USADA POR INVASORES DA TERRA INDÍGENA APYTEREWA, NO PARÁ

 

Uma operação destruiu uma ponte clandestina usada por invasores e exploradores ilegais da Terra Indígena Apyterewa em São Félix do Xingu, no sudoeste do Pará.

A ação nesta sexta-feira (26) foi um pedido da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), executada com apoio de agentes da Polícia Federal e Força Nacional.

Explosivistas da Polícia Federal detonaram a ponte em duas etapas: uma explosão na quinta-feira (25) e outra nesta sexta.

A estrutura tinha 61 metros de comprimento e 4,6 metros de largura, sustentada por oito pilares de concreto.

Segundo a PF, a ponte, na região do paredão, é conhecida como "Bucha do Natanael" e servia como principal acesso à TI Apyterewa.

Segundo a Funai, o objetivo é evitar a volta dos invasores à região, ainda como parte da operação de desintrusão de duas Terras Indígenas no Pará, que estão entre as mais desmatadas no Brasil: a Apyterewa, do povo Parakanã, e a Trincheira Bacajá, dos povos Kayapó e Xikrin. A retirada de invasores iniciou em outubro de 2023 e as ações foram marcadas por tensão.

A desintrusão foi uma determinação do ministro Luís Roberto Barroso. Desde outubro, foram retirados gados, estruturas de fazenda foram inutilizadas e pistas de pouso foram destruídas.

De acordo com o Centro de Monitoramento Remoto da Funai, a região da TI Apyterewa foi a área de floresta amazônica mais desmatada entre os anos de 2019 e 2022. As disputas territoriais vinham desde a década de 1980, quando os primeiros invasores da terra indígena se instalaram, segundo a PF.

O povo Parakanã, que ocupa 22 aldeias pela Terra Indígena, convivia com barulho das serras usadas para o desmatamento, com rejeitos de mineração no Rio Xingu e com a circulação de caminhões transportando toras de madeira, além da exploração de gado, feitos de maneira ilegal.

G1/PA

MICRO-ÔNIBUS ESCOLAR CAI DE PONTE EM BOM JESUS DO TOCANTINS

(No momento do acidente, havia o motorista e 5 alunos dentro do veículo.)

Na quinta-feira (25/04), um micro-ônibus que fazia o transporte na rede municipal de educação de Bom Jesus do Tocantins, região sudeste do Pará, na vicinal Ralin, acabou caindo em uma ponte. No momento do acidente, havia o motorista e 5 alunos dentro do veículo.

Os moradores que passaram no local ajudaram no resgate das 6 pessoas. Segundo informações locais, o condutor, popularmente conhecido como “Carlinhos”, teve um ferimento exposto na perna, e uma aluna bateu a cabeça. Eles foram socorridos para o hospital, onde receberam todos os atendimentos necessários.

Após o acidente, os pais dos alunos que utilizam o transporte escolar ficaram revoltados, pois outros veículos também já apresentaram problemas. Somente neste ano de 2024, mais de 4 veículos foram trocados na Vicinal Ralin, por estarem quebrados.

Segundo um áudio do proprietário do veículo, o micro-ônibus anterior havia dado problema, foi consertado, mas apresentou o mesmo problema novamente, sendo substituído na quarta-feira (24/04) por esse transporte em questão.

O proprietário atribui a culpa ao motorista ( via áudios em grupo de WhatsApp ), o que deixou os pais insatisfeitos, pois conhecem o condutor e sabem da sua responsabilidade, principalmente com as crianças.

O vereador Rosi Pioneiro esteve no local, assim como o secretário de educação Gilberto Pontes. Já houve outros acidentes anteriormente, e mães e pais de alunos manifestaram seu medo de que algo pior aconteça com seus filhos devido às péssimas condições de alguns veículos. Também há reclamações quanto à falta de aulas devido aos veículos quebrados. 

(Bonja Notícias/Portal Debate)

sexta-feira, 26 de abril de 2024

CADERNO PEDAGÓGICO VAI APOIAR PROFESSORES NO COMBATE AO RACISMO EM ESCOLAS DE TUCUMÃ, OURILÂNDIA E MAIS 6 MUNICÍPIOS DO PARÁ

 

(O lançamento do caderno pedagógico 'Por uma educação antirracista' no campus da Unifesspa em Marabá reuniu professores, pesquisadores e representantes das secretarias de educação dos 8 municípios que participam do projeto (Foto: Divulgação))

O caderno pedagógico “Por uma educação antirracista” é o novo instrumento que 1 mil educadores de 8 municípios do Sul e Sudeste do Pará terão para abordar o combate ao racismo nas escolas, fortalecimento do letramento racial e valorização da história e cultura afro-brasileiras. A iniciativa faz parte do projeto “Trilhos da Alfabetização”, da Fundação Vale, em parceria com as secretarias municipais de educação.

O lançamento do caderno pedagógico foi nesta quarta-feira (24), no campus Marabá da Universidade federal do Sul e do Sudeste do Pará (Unifesspa). O material será usado nas escolas municipais de Bom Jesus do Tocantins, Canaã dos Carajás, Curionópolis, Eldorado do Carajás, Marabá, Ourilândia do Norte, Parauapebas e Tucumã. pesquisadores, professores e representantes das prefeituras participaram do evento.

No Pará, 79,64% da população se autodeclara negra (pretos ou pardos), sendo este o maior percentual entre os estados da região Norte e o segundo maior do Brasil, atrás apenas da Bahia, segundo o Censo 2022, do IBGE. “Acreditamos que os projetos de educação precisam dialogar com as realidades vividas por meninos e meninas paraenses. É fundamental incluir no currículo escolar temas que construam uma educação representativa e antirracista desde os primeiros anos de ensino”, comentou Flávia Constant, diretora-presidente da Fundação Vale.

O caderno aborda temas como história do racismo e das crianças negras nas escolas, além de explicar conceitos como racismo estrutural, colorismo, entre outros. Além disso, mostra como os diferentes componentes curriculares podem valorizar os saberes afro-brasileiros, utilizando, inclusive, narrativas em que as crianças negras possam se sentir representadas.

“Uma educação antirracista desde a infância ajudará a desconstruir o racismo. E a sala de aula é a primeira trincheira dessa luta”, afirmou Mônica Lima, professora da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), uma das responsáveis pela concepção e supervisão pedagógica do material e palestrante do evento.

Além do caderno, o projeto Trilhos da Alfabetização inclui formação continuada de 100% dos professores do 1º ao 3º ano do ensino fundamental das escolas públicas dos municípios participantes e a elaboração e doação de materiais didáticos complementares e jogos pedagógicos que ajudem a tornar o aprendizado mais interessante, divertido e eficaz.

“Narrativas têm o poder de transformar o comportamento e a forma como a gente se enxerga. Por isso, é muito importante selecionar histórias que possam apontar para um mundo antirracista. A geometria e boa parte do conhecimento matemática nasceu na África, no Antigo Egito. Essa é, por exemplo, uma narrativa importante para a gente qualificar o debate nas escolas e valorizar saberes e cultura”, diz o professor Renato Noguera, da UFRJ e que também participou da concepção e supervisão do caderno.

O projeto Trilhos da Alfabetização começou a ser implementado em 2022 no Pará, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), prefeituras dos oitos municípios e investimentos complementares da Wheaton Precious e do BNDES por meio do Fundo Socioambiental, para fortalecer políticas públicas que aprimorem o processo de alfabetização e melhorem os indicadores de aprendizagem nos municípios participantes.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)

HOMEM ATEIA FOGO EM CASA E CONFESSA MOTIVAÇÃO RELIGIOSA, NO PA

(De acordo com a Polícia Civil (PC), homem disse que cometeu o crime por conta da religião da vítima.)

(Foto: PC PA)

Um homem, que não teve a identidade revelada, foi preso em flagrante após atear fogo em uma casa em Anapu, no sudoeste do Pará.

O caso foi confirmado nesta quinta-feira (25) pela Polícia Civil (PC). De acordo com a corporação, o homem confessou o crime e disse que a motivação para o incêndio foi a religião da vítima.

Assim, ele deve responder, também, por injúria preconceituosa, como apontou a PC, que realizou a prisão em conjunto com policiais militares da cidade.

Segundo os agentes, após ter cumprido as medidas cabíveis, o homem está à disposição da Justiça.

Procurada, as polícias envolvidas e com o Corpo de Bombeiros para saber se houve feridos e quais foram as perdas com o incêndio, mas não houve resposta até a publicação desta reportagem.

G1/PA

CAMINHONETE VAI PARAR EMBAIXO DE CARRETA TOMBADA E DEIXA FERIDOS NA TO-336

 

(Foto: Divulgação/Bombeiros)

Um acidente envolvendo uma carreta e uma caminhonete deixou feridos na TO-336, perto de Colinas do Tocantins, no norte do estado. Por causa da ocorrência, dois caminhões que estavam na via também acabaram colidindo.

O acidente aconteceu na tarde desta quinta-feira (25), por volta das 15h30. Segundo informações preliminares dos bombeiros, o motorista da carreta perdeu o controle e acabou tombando o veículo. O condutor da caminhonete não conseguiu parar a tempo e foi parar embaixo da carreta.

A caminhonete tinha quatro ocupantes, sendo que dois deles teriam sido socorridos por pessoas que passavam pela rodovia. Mas duas pessoas ficaram presas às ferragens e quando os bombeiros chegaram, estavam conscientes. O homem tinha uma suspeita de fratura no joelho direito e escoriações no antebraço. A mulher ficou com as pernas presas.

Um acidente envolvendo uma carreta e uma caminhonete deixou feridos na TO-336, perto de Colinas do Tocantins, no norte do estado. Por causa da ocorrência, dois caminhões que estavam na via também acabaram colidindo.

O acidente aconteceu na tarde desta quinta-feira (25), por volta das 15h30. Segundo informações preliminares dos bombeiros, o motorista da carreta perdeu o controle e acabou tombando o veículo. O condutor da caminhonete não conseguiu parar a tempo e foi parar embaixo da carreta.

A caminhonete tinha quatro ocupantes, sendo que dois deles teriam sido socorridos por pessoas que passavam pela rodovia. Mas duas pessoas ficaram presas às ferragens e quando os bombeiros chegaram, estavam conscientes. O homem tinha uma suspeita de fratura no joelho direito e escoriações no antebraço.

A mulher ficou com as pernas presas no painel, tinha uma fratura no pulso, lesões no rosto e reclamava de dores no tórax. Depois do resgate, os dois foram levados para o Hospital de Colinas.

Por causa do acidente, dois caminhões que trafegavam pela via também acabaram batendo. O segundo acidente não deixou feridos graves, somente um dos motoristas que sofreu escoriações e também foi levado por terceiros para receber atendimento médico.

Conforme os bombeiros, a pista precisou ser interditada nos dois sentidos durante a tarde para o atendimento das vítimas. Os motoristas que precisarem passar pelo local devem ter atenção com os desvios na rodovia.

G1/TO

PARÁ TEM 35 REGISTROS DE MUNICÍPIOS EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

(Ocorrências datam, inclusive, desde 2023 e têm vigência em 2024, de acordo com Relatório Gerencial do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec))

O Pará tem 35 registros em 31 municípios de situação de emergência reconhecidos pelo governo federal até esta quinta-feira (25), de acordo com o Relatório Gerencial do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec)/Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD) do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR). As 31 unidades são 21,52% dos 144 municípios paraenses. Motivam a decretação de emergência registros de tempestade local/convectiva, que incluem chuvas intensas, estiagem, enxurradas, alagamentos, erosão de margem fluvial e erosão continental; boçorocas; e seca.

Os 35 registros são de Anajás (estiagem), Anapu (tempestade local/Convectiva), Bagre (estiagem), Baião (estiagem), Bannach (enxurradas), Breu Branco (estiagem), Chaves (estiagem), Dom Eliseu (estiagem), Gurupá (estiagem), Ipixuna do Pará (tempestade local/convectiva – chuvas intensas), Itupiranga (estiagem), Maracanã (estiagem), Nova Ipixuna (estiagem), Ourilândia do Norte (estiagem), Pacajá (tempestade local/convectiva – chuvas intensas), Paragominas (estiagem), Paragominas (tempestade local/convectiva – chuvas intensas), Pau D`Arco (alagamentos), Placas (estiagem) e Ponta de Pedras (estiagem).

E ainda, Ponta de Pedras (erosão de margem fluvial), Rio Maria (tempestade local/convectiva – chuvas intensas), Rurópolis (erosão continental – Boçorocas), Santa Cruz do Arari (estiagem), Santa Cruz do Arari (estiagem), Santa Luzia do Pará (estiagem), Santa Luzia do Pará, tempestade local/convectiva – chuvas intensas), Soure (seca), São Félix do Xingu (estiagem), São Geraldo do Araguaia (tempestade local/convectiva – chuvas intensas), São Sebastião da Boa Vista (estiagem), Tucuruí (estiagem), Ulianópolis (tempestade local/convectiva – chuvas intensas), Vitória do Xingu (estiagem) e Xinguara (estiagem).

Bujaru

Na lista dos 31 municípios não está Bujaru, no nordeste do Pará, onde as chuvas intensas e o aumento do nível do rio Bujaru causam estragos. A situação local é grave, segundo a prefeitura: 354 famílias e sete localidades foram afetadas. Dimmy Ferreira, secretário municipal de administração, informou que a prefeitura decretou situação de emergência na quinta-feira (18).

“A prefeitura busca recursos e o devido auxílio estadual e federal para prestar toda a assistência necessária às famílias afetadas. Cumpre salientar que a região mencionada se encontra com áreas alagadas, residências evacuadas, serviços essenciais como educação paralisados e comércio bloqueado pelo aumento do nível do rio Bujaru”, afirmou.

As localidades são Santana, Providência, Castanheiro, Foz do Jutaí, Itaporanga, Canaã e Fazenda. A gestão municipal tem distribuído cestas básicas, kits de higiene e cobertores às famílias. Procurado, o governo estadual não se manifestou até o fechamento desta edição.

Portal Debate

VELÓRIO DE FLÁVIA ALVES ACONTECERÁ NO GINÁSIO DA ESCOLA DEUZUITA, NO BAIRRO LARANJEIRAS

(Motivação do crime permanece desconhecida. Polícia apura participação de terceira pessoa na ocultação de cadáver. Comoção deverá marcar despedida da jovem tatuadora. Caso repercutiu em nível nacional)

(Foto: Divulgação)

MARABÁ, SUDESTE DO PARÁ — O velório da tatuadora Flávia Alves Bezerra, de 26 anos, que foi assassinada e enterrada clandestinamente na cidade de Jacundá. A Família informou que o velório ocorrerá no ginásio da Escola Municipal Deuzuita Melo de Albuquerque, partir das 12h desta sexta-feira (26).

O corpo da tatuadora foi localizado na noite desta quinta-feira (25) na área rural de Jacundá, após a prisão do casal suspeito do crime. Segundo o delegado Walter Ruiz Bogaz Neto, presidente do inquérito policial que apura o assassinato, foi Deidyelle Oliveira Alves, esposa do também tatuador Willian Araújo Sousa, que indicou o local em que o corpo de Flávia se encontrava.

Às 9h15 de hoje, Deidyelle deixou a 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil, onde estava desde ontem à noite, para passar por audiência de custódia no Fórum de Marabá. Will Sousa encontra-se custodiado e também passará por audiência de custódia perante o Juízo Criminal da Comarca de Marabá.

Durante coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta, após a transferência de Deidyelle, os delegados Walter Ruiz, Simone Felinto e Leandro Pontes destacaram a importância do trabalho investigativo da Polícia Civil para a elucidação do caso, mas deixaram mais perguntas que respostas a respeito do caso.

Ainda não se sabe a motivação do crime, posto que os presos nada declararam à polícia. Os investigadores também apuram a participação de uma terceira pessoa no crime, que já foi identificada.

Entenda o caso

Segundo as investigações, Flávia Alves foi morta por Willian Araújo Sousa, conhecido como “Will Sousa”, um tatuador bastante conhecido em Marabá, preso na tarde desta quinta-feira (25). A esposa dele, identificada como Deidyelle Oliveira Alves, também foi presa, no Bairro Pioneiro, em Tucuruí, suspeita de participação na morte de Flávia.

“Will”, como o tatuador é conhecido, permanece sem assumir que Flávia esteja morta e que tenha alguma relação com o crime. O advogado dele, Dr. Phillipe Barbalho Ferreira, decidiu deixar a defesa dos interesses do tatuador diante dos desdobramentos do caso. Willian Sousa será comunicado para contratar novo advogado para atuar em sua defesa. 

(Portal Debate)

PLANO NACIONAL DA DEFESA CIVIL VAI PREPARAR CIDADÃOS PARA LIDAR COM SITUAÇÕES DE DESASTRES NATURAIS

(Em audiência pública na Câmara dos Deputados, ministro reforça necessidade de antecipação e prevenção diante de cenários de catástrofes)

 

(Foto: Márcio Pinheiro/MIDR)

A utilização da ciência e tecnologia e o foco na prevenção e antecipação diante de situações de desastres naturais são algumas das prioridades do 1º Plano Nacional da Defesa Civil (PNDC), que foi apresentado em audiência pública na Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (24), pelo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Waldez Góes. A entrega do PNDC está prevista para o início do segundo semestre deste ano.

Mudar a atuação dos gestores e cidadãos diante de situações de desastres é fundamental. "Com o plano, iremos aprimorar cada vez mais os instrumentos da ciência e da pesquisa da informação, para que seja usada em benefício da sociedade com antecedência. É imprescindível em uma situação dessas para fazer bons planos de prevenção. Precisamos adotar a cultura de contingência, e esperamos ter, a partir deste Plano, mais preparação para lidar com essas situações", destacou o ministro Waldez.

O 1º Plano Nacional de Proteção de Defesa Civil tem como objetivo ser um instrumento norteador de planejamento para a implementação da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil nos cinco eixos da gestão de riscos e de desastres - prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação, contemplando programas, ações e iniciativas de redução de riscos e de desastres voltadas à proteção da população brasileira.

Prevenir para responder

A intensificação das mudanças do clima tende a intensificar alguns tipos de desastre, e o novo plano já prevê ações para reduzir os impactos, como explica a professora Adriana Leiras, da PUC-Rio e coordenadora geral do projeto de elaboração da proposta do Plano Nacional. "Nos cenários que desenvolvemos no projeto mostra uma intensificação de secas e alagamentos. O plano traz maneiras para prevenir e também para responder melhor, assim como recuperar áreas afetadas por desastres", reforçou a professora.

A diretora Estadual de Proteção e Defesa Civil de São Paulo, Claudia Andreia Bemi, destacou a importância desse projeto para estruturar a Defesa Civil no país. "O Plano é primordial para que a gente realmente estabeleça a Defesa Civil, desde instituir o agente, até a estrutura do atendimento e planejamento. A gente, na verdade, trabalha para que esses desastres não aconteçam, mas caso seja inevitável, estaremos mais preparados", finalizou.

Conjunto de diretrizes

O Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil é coordenado pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC) e compreende o conjunto de princípios, diretrizes e objetivos que vão nortear a estratégia de gestão de riscos e de desastres a ser implementada pela União, estados, Distrito Federal e pelos municípios, de forma integrada e coordenada.

O plano vai integrar, de maneira transversal, as políticas públicas de ordenamento territorial, desenvolvimento urbano, saúde, meio ambiente, mudanças climáticas, gestão de recursos hídricos, geologia, infraestrutura, educação, ciência e tecnologia, assistência social e aquelas que vierem a ser incorporadas ao Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sindipdec), com vistas à proteção da população.

Fonte: MIDR/Agencia do Radio

EQUATORIAL PARÁ ALERTA CLIENTES COM DICAS DE SEGURANÇA PARA EVITAR GOLPES

(Distribuidora de energia reforça que pagamentos devem ser feitos somente pelos meios oficiais e que as informações podem ser confirmadas nos canais de atendimento da empresa.)

A Equatorial Pará alerta à população com dicas de segurança para que os clientes evitem cair em golpes. A distribuidora orienta que, para evitar problemas, é necessário ter atenção ao pagamento das faturas, acessar corretamente os canais digitais da empresa e também verificar as informações que são compartilhadas por terceiros.

Pagamentos

Os clientes devem ficar atentos na hora do pagamento das contas de energia. Para realizá-lo somente pelos meios oficiais: Qr Code do Pix, que vem descrito na própria conta; internet banking, casas lotéricas; bancos; site oficial da distribuidora; maquinetas de cartão disponíveis nas agências de atendimento, com os agentes de negociação, e ainda com equipes de campo devidamente caracterizadas. Vale ressaltar que os colaboradores da Equatorial não recebem dinheiro em espécie ou por meio de chaves pix.

Para quem realizar o pagamento de forma digital, o CNPJ correto que deve aparecer na hora da transação bancária é o 04.895.728/0001-80.

Canais Digitais

Cabe alertar ainda que é muito importante que os clientes jamais coloquem seus dados em ambientes que não sejam seguros. Para isso, ao acessar o site da Equatorial, por exemplo, deve-se evitar a utilização de mecanismos de busca e digitar, diretamente no navegador, o endereço www.equatorialenergia.com.br; é necessário observar o domínio equatorialenergia.com.br e não acessar sites com endereços diferentes do indicado pela empresa. É importante também verificar se o endereço permanece o mesmo após o acesso, e se há o indicativo de página segura. Além do mais, o único número da Assistente Virtual Clara é o (91) 3217-8200.

Descontos

Por fim, a distribuidora reforça que as únicas formas de obter descontos na conta de energia são por meio da Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE) para famílias de baixa renda ou através do programa E+ Reciclagem. E todo possível desconto relacionado à fatura vem descrito na própria conta de energia. Caso alguém ofereça vantagens como desconto do valor que está apresentado na fatura de energia, a pessoa deve ligar imediatamente para a polícia e denunciar.

Para tirar qualquer dúvida, os clientes podem ir a uma agência de atendimento da Equatorial ou acionar a empresa pelo telefone 0800 091 0196.

Ascom Equatorial

EXPORTAÇÕES DO BOI GORDO DEVEM BATER RECORDE EM ABRIL

(Foto: Arquivo/Agência Brasil)

De acordo com analistas do Cepea/USP, é possível que as exportações brasileiras de carne bovina in natura tenham recorde em abril de 2024. Isto deve equilibrar a oferta interna, em um cenário de seguidas quedas de preço da mercadoria.

Hoje, a cotação do boi gordo começou o dia a R$ 233,15 no estado de São Paulo. O valor é referente à arroba de 15 kg. 

O cenário de seguidas quedas também acontece para o suíno. Neste caso, a demanda interna está fraca e a oferta está elevada, principalmente no sul do País  — o maior polo produtor. Em Santa Catarina e no Paraná, o preço do quilo do suíno vivo é de R$ 5,70, enquanto no Rio Grande do Sul é de R$ 5,77. Já o quilo da carcaça suína é de R$ 9,30/quilo, para atacado na grande São Paulo. 

Já os preços do frango congelado e do frango resfriado estão estáveis, a R$ 7,07 e 7,22/quilo, para a região de referência da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado. 

As informações são do Cepea

Fonte: Agencia do Radio

PREFEITURAS PARTILHAM R$ 4,8 BILHÕES NA TERÇA-FEIRA (30)

Na próxima terça-feira (30), as prefeituras partilham cerca de R$ 4,88 bilhões, valor referente à terceira parcela de abril. O montante representa um aumento real — acima da inflação  — de 7,4%, em relação à terceira parcela de abril de 2023. 

Fundeb

O FPM repassa 20% dos recursos para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), o que nesta sexta-feira corresponde a pouco mais de R$ 1,2 milhão. 

Prefeituras bloqueadas

De acordo com o Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), até a última quarta-feira (24) 13 municípios estavam impedidos de receber o FPM. 

Verifique se a sua cidade está na lista. 

Brejões (BA)

Laje (BA)

Mansidão (BA)

Jordânia (MG)

Antônio João (MS)

Miranda (MS)

Barra do Bugres (MT)

Campos de Júlio (MT)

Dom Aquino (MT)

Rio Branco (MT)

Rondonópolis (MT)

São José do Povo (MT)

Braganey (PR)

Fonte:  Brasil 61

quinta-feira, 25 de abril de 2024

CNU: PARÁ TEM 277 LOCAIS DE PROVA; VEJA AS CIDADES, HORÁRIOS E SAIBA O QUE LEVAR PARA A PROVA

(Fique por dentro da quantidade de inscritos, salas e locais do Concurso Público Nacional Unificado, no Pará)

Concurso Público Nacional Unificado (CPNU ou CNU), divulgou nesta quinta-feira (25/04), a relação de cidades na qual a prova ocorrerá no próximo final de semana (05/05). No Pará, são 277 locais de prova, 17 cidades e mais de 4 mil salas disponíveis para o certame.

SEGUE A RELAÇÃO DE POLO DE PROVA E QUANTIDADE DE INSCRITOS:

Altamira - 4.318 inscritos

Ananindeua - 15.439 inscritos

Belém - 57.315 inscritos

Bragança - 4.539 inscritos

Breves - 2.243 inscritos

Cametá - 3.233 inscritos

Itaituba - 2.147 inscritos

Marabá - 7.136 inscritos

Monte Alegre - 617 inscritos

Oriximiná - 902 inscritos

Paragominas - 1.984 inscritos

Parauapebas - 4.044 inscritos

Redenção - 1.820 inscritos

Santana do Araguaia - 547 inscritos

Santarém - 7.996 inscritos

São Félix do Xingu - 1.023 inscritos

Tucuruí - 3.573 inscritos

O Liberal

SUS TERÁ SALA DE ACOLHIMENTO PARA MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta quinta-feira (25) o Projeto de Lei (PL) nº 2.221/2023, que prevê atendimento a mulheres vítimas de violência em ambiente privativo e individualizado nos serviços de saúde prestados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

·       Segundo o presidente, este será “Mais um instrumento de proteção física e emocional que resguarda a dignidade das mulheres vítimas de violência”. “O apoio às políticas públicas e ao SUS é fundamental”, completou o presidente.

Durante a cerimônia de sanção, no Palácio do Planalto, em Brasília, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, disse que a pasta, agora, deve regulamentar a existência e o funcionamento das salas de acolhimento para que a lei seja cumprida.

Segundo a ministra, agora a pasta vai trabalhar com mais força para que, em todas as unidades básicas de saúde (UBS), na Saúde da Família, exista essa sala de acolhimento, para que todas as ofereçam acolhimento. “Que todos queles equipamentos conveniados ao SUS cumpram a lei, e a mulher e a menina vítimas de violência cheguem e possam ser acolhidas sem sofrer nenhum tipo de constrangimento – como a gente sabe que acontece” – completou Nísia Tindade.

“As pessoas têm que saber que, se elas forem vítimas de violência, terão acolhimento especial. E não é favor. É obrigação do Estado brasileiro cuidar das pessoas. É obrigação da prefeitura, dos postos de saúde, do governo do estado”, afirmou Lula, durante a cerimônia.

Entenda

O Projeto de Lei nº 2.221/2023 foi aprovado pelo Senado no último dia 26 e seguiu para sanção presidencial. O texto garante salas de acolhimento exclusivas para mulheres vítimas de violência nos serviços de saúde conveniados ou próprios do SUS.

À época, a relatora do projeto, senadora Jussara Lima (PSD-PI), apresentou parecer favorável no plenário, destacando a importância de acolher e atender mulheres vítimas de violência de forma adequada, com privacidade e proteção à sua integridade física. 

O texto muda trecho da Lei 8.080/1990, sobre serviços de saúde, na parte em que define diretrizes das ações e serviços públicos de saúde e dos serviços privados contratados ou conveniados que integram o SUS.

A diretriz a que se refere a exigência de salas de acolhimento trata do atendimento público específico e especializado com acompanhamento psicológico e outros serviços.

De iniciativa da deputada Iza Arruda (MDB-PE), o projeto inclui um parágrafo na Lei Orgânica de Saúde e restringe o acesso de terceiros não autorizados pela paciente, em especial do agressor, ao espaço físico onde ela estiver.

O parecer enfatiza que os serviços de saúde são fundamentais no acolhimento das mulheres logo após a violência, uma vez que é lá o local onde elas recebem o primeiro atendimento após aagressão.

*Com informações da Agência Senado

Nádia Franco/Agencia Brasil

VACINA CONTRA A DENGUE SERÁ DISTRIBUÍDA A MAIS 625 MUNICÍPIOS

Mais 625 municípios em seis estados vão receber vacinas contra a dengue a partir desta sexta-feira (26). Com isso, o total de cidades contempladas com o imunizante chega a 1.330, em 25 estados. 

Os novos estados contemplados são: Alagoas, Ceará, Sergipe, Piauí, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. 

A informação foi divulgada nesta quinta-feira (25) pela secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do ministério, Ethel Maciel. Segundo ela, as novas regiões foram definidas de acordo com a lista de prioridades já pactuada no início do ano.

“A distribuição provavelmente começa amanhã. Os municípios sabem que eles vão receber, e aí já começam a preparação”, explicou. 

Até a última terça-feira (23), foram enviadas aos estados 1.682.139 doses de vacinas, com o registro de aplicação de 810.686 doses - 48,19% do total. Em abril, foram registradas 117.530 vacinas aplicadas, o que mostra uma redução significativa em relação a março (463.481 doses aplicadas). 

Segundo a secretária, a queda pode ser explicada pelo atraso no registro da aplicação pelos municípios. “Alguns municípios fazem a vacinação e usam sistemas próprios, então demoram para enviar dados para a rede nacional de saúde”, diz. 

Casos

O número de casos prováveis de dengue chegou a 3.852.901 nos quatro primeiros meses de 2024. Os óbitos confirmados no período pela doença somaram 1.792, além de 2.216 mortes em investigação. 

Neste momento, o Distrito Federal e 10 estados estão com tendência de queda no número de registros da doença: Acre, Amapá, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e São Paulo. Outros dez apresentam tendência de estabilidade: Alagoas, Amazonas, Bahia, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Roraima, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. 

Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Sergipe e Tocantins continuam com tendência de aumento no número de casos. Em relação à semana passada, o estado de Tocantins entrou nessa lista. 

Antecipação da epidemia

O Ministério da Saúde já se prepara para que o novo aumento de casos de dengue comece a acontecer a partir de novembro deste ano. Segundo a secretária Ethel, assim como houve uma antecipação no pico de casos neste ano, é possível que isso ocorra também em 2025. 

“Teremos um tempo pequeno de preparação porque neste momento os nossos modelos matemáticos entendem que a gente pode começar a epidemia de 2025 em novembro de 2024. Então, estamos atuando na epidemia atual e já nos preparando por conta de um curto espaço que teremos entre a epidemia de 2024 e 2025”, disse a secretária. 

Ministério da Saúde/Agencia Brasil