Um dos destilados mais tradicionais do Brasil, a cachaça hoje pode ser encontrada com vários sabores e aromas. Uma das que mais tem destaque no mercado regional, atualmente, é a com jambu, planta tipicamente amazônica, conhecida por adormecer a boca por alguns minutos.
Em
Belém, um restaurante possui uma marca própria da bebida, a Jambucana, que, nos
próximos meses, chegará ao mercado internacional. A ideia de produzir a cachaça
surgiu com o objetivo de unir o melhor da Amazônia com o melhor de Minas
Gerais, polo nacional produtor de cachaça.
Há
cerca de nove anos, quando a iniciativa da produção surgiu, o restaurante já
trabalhava com mais de mil rótulos artesanais, mas o grupo sentia a falta de
investir em uma bebida com foco na região Norte. Hoje, são envasadas, em média,
20 mil garrafas por ano.
“O
processo de criação contou com a participação do chef Dedé Parente, também
sócio do restaurante, junto a um especialista em cachaça em Minas. Depois de
estudarmos mais de 30 composições diferentes, chegamos à composição que tem uma
característica diferenciada, suave, aveludada e com notas de canela e
gengibre”, comenta Rogério Perdiz, diretor administrativo e sócio do Engenho
Dedé.
No
Brasil, o produto está presente em 17 estados e a ideia de exportação surgiu há
três anos. O processo para a venda no exterior é demorado e conta com várias
etapas como o estudo de mercado e as estratégias de venda, além da parte legal
de registrar a marca em outro país, nos órgãos de controle e entender os canais
de distribuição. Todas essas fases já foram superadas e a expectativa é que a
primeira carga chegue aos Estados Unidos em até três meses.
DOL
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