(Foto: Matheus
Vieira/Divulgação)
Mesmo
em um espaço ocupado majoritariamente por homens, um dos principais nomes da
arbitragem paraense hoje é uma mulher: Bárbara Loiola. Ela está no quadro da
Federação Internacional de Futebol (FIFA) desde 2020. Depois de 10 anos como
árbitra-assistente, a paraense se tornou a primeira mulher do Norte a integrar
a lista internacional.
No
Dia do Árbitro Esportivo, celebrado no dia 11 de setembro, Bárbara falou do
percurso para chegar até esta posição. “Tem gente que eu conheço que entrou na
Fifa com quatro anos de arbitragem, mas, no meu caso, eu entrei com 10. Então,
é muita dedicação, disciplina, perseverança. Fazer uma programação de
treinamento para você, de estudo, e ir subindo os degraus aos poucos”, disse a
bandeirinha.
Segundo
a paraense, ainda existe um certo preconceito com a arbitragem feminina. No
entanto, ela ressalta que em todos os cursos e preparação que participou, e no campo,
nunca sofreu nenhum tipo de discriminação.
“Graças
a Deus hoje as mulheres já estão sendo bem mais respeitadas dentro do campo de
jogo. Ainda existe? Claro, mas a cada ano que passa, percebemos que estamos
conseguindo ganhar o nosso espaço e o respeito também. Seja dos jogadores, da
sociedade em si, (por) estar lá e está fazendo o nosso trabalho”,
completou.
Inspirada
nas árbitras Neusa Beck e Edna Alves, Barbara Loiola, identifica a sua
profissão como um trabalho maravilhoso. Mesmo sendo um caminho difícil, de
estudos, treinos e desafios, para ela vale a pena.
(Aila Beatriz Inete, estagiária, sob supervisão de Pedro
Cruz, coordenador do Núcleo de Esportes) ORM
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