De
origem pobre, o empresário Armando Amâncio da Silva criou um império de aviação
enquanto extraía ouro ilegalmente em um garimpo dentro da Reserva Biológica
(Rebio) Maicuru, no norte do Pará.
Na
semana passada, as suas movimentações foram alvo de uma megaoperação coordenada
pela Polícia Federal, encerrando cerca de quatro décadas de impunidade.
Na
segunda-feira (12), policiais federais, fiscais do Ibama e militares da Marinha
e do Exército fecharam o garimpo Limão, localizado dentro da Rubio, uma área
remota perto da divisa com o Amapá.
Na
ação, houve destruição de equipamentos e a explosão da pista de pouso
clandestina. A extração ali é feita por meio de grandes túneis que avançam
dezenas de metros sob a superfície.
A
PF encontrou 28 pessoas, incluindo indígenas da região, além de uma "substância
apresentada como se fosse ouro" que ainda passará por perícia. Dias antes,
na sexta-feira (9), a PF havia apreendido 44 kg de ouro encontrados em um cofre
na casa de Amâncio da Silva, em Santarém (PA). As barras, avaliadas em R$ 14,8
milhões, têm como possível origem o garimpo Limão, de acordo com a PF.
FOLHAPRESS/DOL
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