segunda-feira, 15 de agosto de 2011

AMARC ELEGE NOVA REPRESENTAÇÃO NO BRASIL


ASSEMBLEIA DA AMARC ELEGE NOVA REPRESENTAÇÃO NO BRASIL
A IX Assembleia da Associação Mundial de Rádios Comunitárias (Amarc) no Brasil reuniu no Rio de Janeiro militantes que lutam pelo direito à comunicação das cinco regiões do país entre 11 e 14 de agosto. Uma nova gestão foi eleita. O encontro contou com a participação de cerca de 40 pessoas, entre colaboradores, integrantes de projetos e associadas da Amarc. Os presentes eleigeram a diretoria da nova gestão da entidade no Brasil para os próximos dois anos, Arthur William será o representante nacional da Amarc. Já Denise Viola foi escolhida para estar à frente da Rede de Mulheres da associação. Um conselho também foi eleito pela Assembleia. A nova gestão inclui a Rádio Comunitária Independência, da cidade de Independência, no Ceará; o Ilê Mulher, de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul; e o associado individual Dioclécio Luz, pesquisador de rádios comunitárias em Brasília. Foram escolhidos como conselheiros suplentes a Rádio Comunitária Nativa FM, de Altamira, no Pará; e a Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço) do Norte do Ceará. Ganha destaque a militância das mulheres na busca pela igualdade de gênero na comunicação e na sociedade. No entanto, Denise Viola acredita que ainda falta uma melhor articulação da Rede de Mulheres da Amarc com outras organizações e movimentos feministas. Ela diz que nos próximos dois anos o principal desafio será fortalecer a organização interna das mulheres da rede. Como desafio para as rádios comunitárias, Arthur William destaca a luta pela construção do novo marco regulatório das comunicações no Brasil. Ele avalia que a atual lei “criminaliza o movimento” e aponta para a necessidade de uma norma que garanta “o exercício positivo da radiodifusão comunitária”, vista como uma ação de interesse público. A presidenta mundial da entidade, Maria Pía Matta, e o vice-presidente da Amarc na América Latina e Caribe, Carlos Aparício, contribuíram com a Assembelia brasileira. Eles ressaltaram que a Amarc tem a radiodifusão comunitária como ferramenta para a construção de paz, justiça, solidariedade e de um modelo de desenvolvimento para o mundo que respeite à cultura e o meio ambiente. Na carta final da IX Assembleia da Amarc no Brasil, a entidade se compromete com a luta pela democratização da mídia e pelo direito humano à comunicação por meio das rádios comunitárias, centros de produção e ativistas de mídia comunitária reunidos na rede.
 (pulsar)Gr,15/08/2011,
JOTA NETO

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